No ano segundo de Nabucodonozor,
rei de Babilônia – grande em poder –
turbou-se-lhe o espírito; e o motivo: um sonho,
terrível, insistente, por que não dizer, enfadonho.
– “E o que fazer”? – aflito o rei indaga,
– “procurarei, de pronto, a corte maga;
talvez alguma coisa me façam saber”.
E disse-lhes o rei: – “Um sonho tive;
fazei-mo saber, dai-me a interpretação”.
E os caldeus: – “Ó rei, eternamente vive!
Assim e assim falaremos ao teu coração”.
Contudo, a 1embrança do sonho se apagara.
Sua mente turbada, o espírito aflito.
E o rei nada lhes pode contar,
senão: – “Foi-se-me o sonho”.
E com os magos trava-se o conflito,
para os sábios, de resultado tão funesto
e para os de Judá também, não fosse Daniel que, presto,
busca de Deus sabedoria e graça,
para evitar tão iminente desgraça.
E Deus responde; o sonho é interpretado.
E para o grande rei tudo é revelado.
E o Pai, por Daniel que se humilhara,
Buscando o Sábio dos sábios que, do céu,
Revela a mensagem, descobrindo o véu;
Ao rei aponta o que há de acontecer
E o faz de pronto a Daniel engrandecer.
E vós que, envolvidos em problemas,
dos mais simples aos mais obscuros dilemas,
não buscais de Deus a solução?
Por que não fazeis como Daniel
Que, buscando o Deus de Israel,
Derramou-lhe todo o coração?!
Estai confiantes, pois Deus responde,
E vossa fé, portanto, n'Ele ponde
E tereis vossas dúvidas sanadas.
Sede sábios como o sábio Daniel,
Que buscava a Deus, Senhor da Terra e Céu,
e vossas mentes serão iluminadas;
vossas almas salvas, vossa fé firmada
e vossas vidas todas por Deus abençoadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário