sábado, 26 de janeiro de 2013

CONDUTORES CEGOS

“E propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura um cego guiar outro cego? não cairão ambos no barranco?” (lucas 6: 39)

O mundo está cheio de condutores cegos. São pessoas que passam ensinamentos fora do contexto do Evangelho de Jesus Cristo. Procuram deixar fundamentos religiosos que nada mais são do que falsos fundamentos. Cegos guiando outros cegos. Quantas pessoas se deixam enganar, buscando outros evangelhos fora dos ensinos de Jesus, conforme testemunho dos apóstolos.

Afinal é conhecendo a Verdade que somos libertos da mentira. A mentira cega. Ainda que alguém afirme que este ensino veio por um anjo ou por um espírito, ele será um ensino mentiroso, pois a Palavra de Deus atesta: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema (maldito); Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (maldito)” (Gál. 1: 8-9).

Você poderá dizer consigo mesmo: - Isso foi dito por um homem chamado Paulo, que se dizia ser ‘apóstolo de Jesus Cristo’. Porém, leia o testemunho desse homem que antes de se converter a Cristo, perseguia o Evangelho e a seus seguidores, matando os cristãos, como aconteceu com São Estêvão:

- “mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20: 24);

- “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Romanos 1: 1);

- “Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós” (Romanos 1: 9);

- “De modo que, quanto está em mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego (as outras nações); Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (Rom. 1: 15 - 17);

- “no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho” (Rom. 2: 16);

- “Mas nem todos deram ouvidos ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem deu crédito à nossa mensagem?” (Rom. 10: 16);

- “Quanto ao evangelho, eles (os judeus) na verdade, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais” (Rom. 11: 28);

- “para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que sejam aceitáveis os gentios como oferta, santificada pelo Espírito Santo” (Rom. 15: 16);

- “pelo poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até a Ilíria, tenho divulgado o evangelho de Cristo; deste modo esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio” (Rom. 15: 19 - 20);

- “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio desde os tempos eternos” (Rom. 16: 25);

- “Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo” (1 Coríntios 1: 17);

- “Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus” (1 Cor. 4: 15);

- “Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós nunca usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo” (1 Cor. 9: 12);

- “Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Cor. 9: 16);

- “Logo, qual é a minha recompensa? É que, pregando o evangelho, eu o faça gratuitamente, para não usar em absoluto do meu direito no evangelho” (1 Cor. 9: 18);

- “Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais” (1Cor. 15:1);

- “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo, e quando se me abriu uma porta no Senhor” (2Cor. 2: 12);

- “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Cor. 4: 3 - 4);

- “E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho se tem espalhado por todas as igrejas” (2 Cor. 8: 18);

- “visto como, na prova desta ministração, eles glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade da vossa contribuição para eles, e para todos” (2Cor. 9: 13);

- “porque não nos estendemos além do que convém, como se não chegássemos a vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo” (2Cor. 10: 14);

- “para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós, e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado” (2Cor. 10: 16);

- “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais!” (2Cor. 11: 4);

- “Pequei porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?” (2Cor. 11: 7);

- “Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho, o qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gál. 1: 6 - 7);

- “Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens” (Gál. 1: 11);

- “E subi devido a uma revelação, e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que eram de destaque, para que de algum modo não estivesse correndo ou não tivesse corrido em vão” (Gál. 2: 2);

- “aos quais nem ainda por uma hora cedemos em sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós” (Gál. 2: 5);

- “antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão” (Gál. 2: 7);

- “e vós sabeis que por causa de uma enfermidade da carne vos anunciei o evangelho a primeira vez” (Gál. 4: 13);

- “no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Efésios 1: 13);

- “a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef. 3: 6);

- “e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz” (Ef. 6: 15);

- “e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho” (Ef. 6: 19);

- “pela vossa cooperação a favor do evangelho desde o primeiro dia até agora” (Filipenses 1: 5);

-“como tenho por justo sentir isto a respeito de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho” (Fil. 1:7);

- “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho” (Fil. 1: 12);

- “estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho” (Fil. 1: 16);

- “Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho” (Fil. 27);

- “Mas sabeis que provas deu ele de si; que, como filho ao pai, serviu comigo a favor do evangelho” (Fil. 2: 22);

- “ E peço também a ti, meu verdadeiro companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros meus cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida” (Fil. 4: 3)

- “por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Colossenses 1: 5);

- “se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro” (Col. 1: 23);

- “porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, como bem sabeis quais fomos entre vós por amor de vós” (1Tessalonicenses 1: 5);

- “mas, havendo anteriormente padecido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a confiança em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio de grande combate” (1Tes. 2: 2);

- “mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações” (1Tes. 2: 4);

- “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós” (1Tes. 2: 8);

- “Porque vos lembrais, irmãos, do nosso labor e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus” (1Tes. 2: 9);

- “e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé” (1Tes. 3:2);

- “e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2Tes. 1:8);

- “e para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Tes. 2: 14);

- “segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado” (1Timóteo 1: 11);

- “Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa comigo dos sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus” (1Tim. 1: 8);

- “e que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho” (2Tim. 1: 10);

- “Lembra-te de Jesus Cristo, ressurgido dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho” (2Tim. 2: 8),

- “Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar” (1Pedro 1: 12);

- “Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.” (1Pedro 4: 6);

- “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o fim daqueles que desobedecem ao evangelho de Deus?” (1Pedro 4: 17);

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

OS DOIS CAMINHOS


A Palavra de Deus nos ensina que há dois caminhos: Um largo e espaçoso e um outro estreito e cheio de dificuldades para caminhar. Aquele tem uma peculiaridade: leva à perdição; este último conduz à vida eterna. Foi Jesus quem nos falou sobre estes dois caminhos. Todavia, ele nos assegura que um desses caminhos é o verdadeiro, pois esse caminho é ele mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
Ensinando aos seus discípulos, ele afirmou: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mat. 7.13). A porta para entrada nesse caminho é larga, porque há muitos atrativos que falam aos sentimentos carnais, portanto naturais do ser humano: Sexo, riquezas, comodismo, por exemplo, são próprios e têm muito a ver com os desejos que fluem à flor da pele no ser humano. Espaçoso, porque, uma vez nele, esses atrativos aumentam, assim como são oferecidos recursos engenhosos para prender o ser humano nele, a fim de fazê-lo permanecer nele. Alguns recusam as drogas, outros se atiram a elas; alguns recusam riquezas, mas entregam-se ao comodismo; outros recusam viver na banalidade do sexo, mas se esquecem de Deus e perambulam pelo caminho espaçoso, admirando os atrativos e prestando homenagem aos que a eles se entregam. Por fim, são conduzidos à morte, sem que bem o saibam, e só na eternidade é que irá descobrir, sem possibilidade de arrependimento, que escolheu o caminho errado.
Sobre o caminho estreito, Jesus afirmou: “e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram” (Mat. 7.14).
A renúncia aos prazeres que o mundo oferece é algo problemático. Basta ler o livro O PEREGRINO, de autoria de John Bunyan, para entendermos este dilema. Poucos encontram esta porta estreita. E alguns há que a encontram, mais, vendo as dificuldades e os embates que surgem pelo caminho, acabam sucumbindo como a semente que brotou, mas logo feneceu sob pressão do sufocamento a que ficou sujeita, ao iniciar sua caminhada. Aliás, esta parábola de Jesus – Lucas 8. 5-8 – nos informa que todas as sementes lançadas pelo semeador brotaram; mas somente uma se desenvolveu e deu frutos, o que nos faz entender que o caminho estreito é uma realidade eterna na vida efêmera do ser humano. Ao fazermos a escolha, temos que ter em mente que ela é para ‘longo prazo’. Seus efeitos serão sentidos com plenitude na eternidade. Se olharmos para trás, não seremos dignos de adentrarmos no Reino de Deus. Aquele que “lança mão do arado não pode olhar para trás” (Luc 9.62).